Fonte: Pollyanna Melo - www.administradores.com.br
A crise econômica mundial tem refletido também no Brasil. Entre novembro de 2008 e janeiro deste ano, o mercado perdeu 797.515 postos de trabalho. Para o empreendedor, além da diminuição de novos negócios, as demissões também geram um alto custo em relação à folha de pagamento e tributos devidos. Para os sócios do escritório Gonini Paço, Maximo Patricio e Panzardi Advogados, o trabalho de advocacia preventiva somado a um setor de Recursos Humanos bem estruturado poderia minimizar perdas de muitas empresas.
“Pelo menos 50% das empresas brasileiras sofreram de algum modo com a crise. Com um alto índice de demissões, o custo da empresa aumenta em um período curto de tempo porque é preciso pagar diversos encargos relacionados à quebra de contrato de trabalho. Isso poderia ter sido conduzido de modo diferente, caso a empresa tivesse um trabalho jurídico preventivo”, afirma o advogado Eduardo Maximo Patricio, sócio do GMP Advogados.
Ao trazer o jurídico para junto do setor de Recursos Humanos, o empregador consegue criar uma estratégia mais sólida para enxugar custos e planejar opções para o caso de uma crise. Esse trabalho preventivo do jurídico visará rever contratos, acompanhar negociações com sindicatos, revisar ditames legais definidos entre empresas e empregados, minimizar gastos tributários buscando benefícios fiscais, entre outras ações.
“Há 3 anos, temos acompanhado preventivamente uma empresa da região do ABC. Quando a crise começou, foi possível identificar rapidamente o que precisaria ser cortado, quais contratos poderiam ser renegociados e como isso seria feito, por já haver um planejamento estratégico da empresa orientado pelo jurídico. A relação com o sindicato também foi facilitada, pois todas as cláusulas haviam sido revistas e não havia pontos nebulosos que pudessem travar a negociação”, explica o sócio do GMP Advogados
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